sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O Sol




" Alguns tentam impor falsas verdades
dizendo que ganhar nos faz feliz..." ( Banda Amolana'Zunha)

incrivelmente vou falar de amor.
ah, o amor.
Como o Sensei disse: " quem tem mais condições para falar de amor são os anarquistas"

Não vou falar de uma versão do amor em específico.


Ontem, por ter sonhado com você, acordei com um sorriso nos olhos e uma lágrima nos lábios
Não, não te peço para ficar ao meu lado.
não é essa minha intenção nas linhas que me deixei escrever, no espelho do seu banheiro:
"Um dia, uma solidão
De um lado o trapézio e do outro o chão
Um salto em sua direção, toda esperança em suas mãos" o trecho da música O novo, da banda Medulla.

leia, releia, quantas vezes for preciso. Quando encontrar o significado, que achas ser o meu, me ligue. Meu número ficou anotado no guardanapo de papel, que você levou.

lembro do que você me disse quando me conheceu

- Como faço para te ver mais vezes?
- Me ver, feche os olhos e imagine, mas se falas de me encontrar outra vez : Carpem Die.

nos encontramos mais algumas vezes...

- tenho ciúmes do cigarro que você fuma displicentemente.
- tens ciúme de que eu tenha uma vida sem ti. Mas eu vivo, guri, com ou sem você, em dias de chuva ou sol. Não tentes me prender aos teus conceitos. Não aceito modelos de amor vendidos por aqueles que não sabem sentir.


e agora estamos aqui: você em Olinda ( Oh, linda cidade de se morar), enquanto eu estou na varanda de um hotel, com aquele cigarro que sentes tanto ciúmes e alguns de seus amigos: uma garrafa de gim e um doce. Tento pensar em como você vai estar se sentindo e se já compraste o a mentira de que "ganhar nos faz feliz". Mas percebo, no meio desse trago, que não me importa. Carpem Die



Para sempre tua Vênus.

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